A difícil decisão de Angela Bismarchi
Raquel
O assunto mais comentado nos últimos dias foi sobre a tragédia que aconteceu com a irmã de Ângela e a difícil decisão que ela tomou ao preferir continuar confinada.
Li e ouvi várias opiniões, e vi que muita gente foi contra e achou um absurdo ela ter decidido continuar na ''Fazenda'', mas muitas pessoas a apoiaram, e eu sou uma delas.
Concordei com o pensamento dela: ao abandonar o reality, nada poderia fazer para mudar a situação, não teria o poder de trazer a vida da irmã de volta.
O sofrimento e a dor vividas no confinamento ou aqui fora são iguais, mas lá dentro a intensidade é ainda maior. Não querer ir ao velório, não significa falta de amor. Achei que a justificativa para Ângela querer permanecer no jogo foi bem justa. Eu a compreendi.
Se Angelina deu a maior força para que Ângela fosse para a ''Fazenda'', inclusive a ajudou em todos os momentos, em especial para arrumar as malas, então realmente seja bem provável que não quisesse que a irmã deixasse de lutar por seus objetivos.
Que Ângela consiga lidar com o seu momento de dor e luto da maneira que bem quiser, cabe à nós apenas respeitá-la. Se os irmãos respeitaram a decisão de continuar, porque nós, que não fazemos parte da vida dela, não podemos?
Pelo menos lá dentro, ela está protegida da imprensa sensacionalista e das opiniões e críticas alheias.
A cena que mostrou ontem na edição quando Bismarchi comentou que durante a tarde de sábado ( ela ainda não tinha recebido a notícia ) teve um sonho estranho e então de fato a mostraram acordando assustada, me fez arrepiar.
Enfim, desejo forças à Bismarchi!
Em tempo, apenas a notícia de falecimento de duas pessoas que me fariam abandonar a ''Fazenda'' para querer ir ao velório: do meu marido e de um filho, se eu fosse mãe.